sábado, 7 de outubro de 2017
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Estar de Volta!
domingo, 21 de março de 2010
A Primavera chegou...
A Primavera é a estação do ano que segue o Inverno e precede o Verão. É tipicamente associada ao florescimento da flora e da fauna terrestre.
A Primavera é a minha estação do ano favorita!
Hoje o sol anunciou-se ao acaso, tingiu o céu de tom rosado, os pássaros cruzaram os ares , revoada de pardais e andorinhas num belo e magistral bailado. As águas do regato cantarolavam num combinado ritmo de melodia que se ouvia através do bosque no colorido de todas as flores, margaridas, lírios, papoilas, girassóis e orquídeas. As cigarras silenciaram em respeito à sua nobre chegada, és a rainha, a mais bela das estações, és inspiradora dos grandes amores.
Nada como a Primavera para nos mostrar novos caminhos, nada como a Primavera para nos mostrar outro colorido, o verdadeiro sentido da vida. O que passou, passou, agora é tempo de florescer, crescer, amadurecer. A Primavera leva todas as tristezas e os tempos nebulozos chegou e tomou conta do espaço e das nossas vidas com muito brilho, sol, luz e flores.
terça-feira, 16 de março de 2010
Pedaços de mim
sexta-feira, 12 de março de 2010
sábado, 6 de março de 2010
Desejos
SE eu for interpretar o DESEJO por um prisma oriental, através de um olhar indiano, por exemplo, percebo que o desejo pode ser entendido como uma armadilha que devia ser evitada. Como se o perigo rondasse a alma, o coração as tradições familiares e a harmonia do universo. Em nome do desejo perde-se a razão e o bom senso, isso ninguém pode contestar,considerando que tem alguns que quebram os patamares da dignidade humana, ultrapassando qualquer limite. - Mas, que limite é esse?!!! Algo muito ténue, sugestivo e questionavel.
Não posso impedir que o desejo me invada a alma, como não posso impedir o vento de soprar na imensidão do universo! Quando o meu corpo é invadido por tão fortes sensações fico imóvel, o desejo invade-me, possuí-me, têm-me como refém a minha razão é quase inexistente, somente o desejo existe e persiste. O olhar fica inerte no absurdo infinito e novamente a emoção me invade o coração, não raciocino, preciso saborear cada palavra no teu gesto de magia, no teu tocar intenso, no teu beijo de mel.
Preciso provar cada silêncio no doce respirar em singelos suspiros, cada suave murmurar dos teus lábios. Deliciar o sal do teu corpo com o calor que dele emana, com a paixão que dele profana e beijar somente como quem ama.
Quando amamos alguém, não perdemos só a cabeça, perdemos também o nosso coração. Ele salta para fora do peito e depois, quando volta, já não é o mesmo, é outro, com cicatrizes novas. E outras vezes não volta. Fica do outro lado da vida, na vida de quem não quis ficar ao nosso lado.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
O mar dos teus olhos...
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Parar o Tempo...
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Sonho, apenas um sonho...
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Homenagem ao AMOR
domingo, 17 de janeiro de 2010
Vida à procura de vida para a vida
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Balada da Neve
Batem leve, levemente,
Como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.
É talvez a ventania:
Mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia,
nos pinheiros do caminho...
Quem bate assim, levemente,,
Com tão grande leveza,
Que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, não é gente,
nem vento com certeza.
Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
Há tanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!
Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente, quando passa,
os passos imprime a traça
na brancura do caminho...
Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
duz pezinhos de criança...
E descalcinhos, doridos...
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem defenidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!...
Que quem já é pescador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!
Porque padecem assim?!...
E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
e cai no meu coração.
(Augusto Gil)